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terça-feira, 18 de maio de 2010

[CRÔNICA] Domingão do Murphy (repostagem)


Essa crônica foi escrita e postada dia 21 de março, domingo. Mas o blogger comeu ela do blog ¬¬

Mas, como sou prevenido, tinha ela salva e reposto hoje. A propósito, foi o post que a crítica regional e meu grande público alvo mais gostaram (minha vó e meu linguicinha)

DOMINGÃO DO MURPHY

18H:50 de domingo, estou em casa, vendo meu tricolor jogar (e vencer inclusive), ufa, vocês não sabem o alivio que é estar em casa, depois de um dia em que o Murphy atacou. Já explico a vocês o que houve, mas primeiro:

Pra quem não sabe o porquê de Murphy, trago a vocês a explicação

"A lei de Murphy É oriunda do resultado de um teste de tolerância à gravidade por seres humanos, feito pelo engenheiro aeroespacial norte-americano Edward Murphy.  Ele deveria apresentar os resultados do teste; contudo, os sensores que deveriam registrá-lo falharam exatamente na hora. Frustrado, Murphy disse "Se este cara tem algum modo de cometer um erro, ele o fará" — em referência ao assistente que havia instalado os sensores."  
(Fonte: Wikipédia)


Ou seja "NÃO HÁ NADA QUE ESTEJA RUIM QUE NÃO POSSA PIORAR" 
Murphy (na foto ao lado) seria um pessimista ou um realista trágico? Pessimista eu não sou, sim já fui, mas atualmente sempre que me vejo em uma "situação do Murphy" busco encontrar qual a lição boa posso tirar daquilo e a maneira de fugir mais rapidamente dali. Mas meu domingo foi suportável, porém trago a vocês a versão de Murphy dele, com esta crônica busco apenas fazer com que vocês riam um pouco, ela vem com algum tom a mais sim, mas realista em partes. Mas não definam minha pessoa através do pessimismo dela, é apenas uma interpretação de exagerada Murphy, vamos lá:

Deitei pra dormir no sabadão pensando "Ufa! Amanhã não tem aula!" E então fiquei só curtindo a noite agradável com um ventilador apontado pra minha cama, planejando tomar um banho de manhã, curtir meus primos e comer uma comida da vó ao meio dia e voltar pra Gramado cedo da tarde. Pra mim o "amanhã" é só depois que eu acordar, porém o Murphy esperou chegar a meia-noite, quando os relógios apontavam que chegava o primeiro minuto do domingo. Domingo, ta aí o dia dele, o Dia do Murphy, dia do tédio. Quando o relógio apontou 00h00 e eu entrei no estado entre o sono e a lucidez, Murphy pregou-me a primeira peça do dia, enviando meu tio, sob efeito de algumas "skols" a mais para o quarto: ligando a luz, batendo na barriga e dizendo pra mim e meu primo dormirmos logo, pois deveríamos acordar as 8h nesse domingo. Mas "home", como tu quer que eu durma fazendo isso? Após alguns minutos, voltei ao estado do pré-sono e Murphy lembrou-se de mim botando minha prima de 5 anos a chorar, os cachorros a acuar. Ah, eu sobrevivi mas demooreeei a dormir, porém quando consegui essa façanha, foi por pouco tempo: fui acordado por uma vontade incessante de ir ao banheiro. Até tentei segurar, mas fui obrigado a correr pra não me mijar todo. Por fim, dormi. Acordei as 08h15 com minha mãe me fazendo 3 perguntas decisivas pro dia, não lembro quais eram pois odeio acordar e pensar cedo. Creio que dei 3 respostas erradas pois a seqüência não foi legal e Murphy me pregou a 3ª  peça. A família ia pra Taquari, e eu não queria ir. Porém, com meu planejamento pior que o do Meira fiquei sem opções, aliás, minhas opções que eram várias esgotaram e eu tive a escolha de ficar na minha vó, mas como fico lá, com o padrasto do meu pai, carrasco e egoísta lá? Meus primos teriam outros compromissos, e então a opção seria ir junto com eles. E o banho? Só em Gramado no fim da tarde, obrigado Murphy. A seqüência foi um total desastre: 
Enjoei no carro no meio da viagem;
Talvez fosse fome? O Doritos que comprei tava vencido;
Me deu cãimbra;
Pisei no cocô antes de sair, o cheiro apertou.
Enfim chegamos lá, festa de aniversário do tio Juca, maior concentração de gente feia por metro quadrado. Meu tio, o mesmo que me acordou na noite passada, foi me mostrar o açude que ele fez lá. Escorreguei naquele barro vermelho, com minha camisa branca, bermuda branca e meu tênis branco. Caí morro abaixo.
Fui pro tanque lavar o tênis:
Uma pomba cagou na minha cabeça, pisei numa laranja estragada e cai por cima da cagada das vacas, bem do lado dum ninho de quero-quero, os bichos me picotaram a laço.
Depois de me limpar (de novo) fui ouvir música no carro até o almoço ficar pronto. Liguei o rádio junto com o ar condicionado, depois de 5 minutos o ar parou de vir e junto disso veio o aviso de que o almoço estava pronto. Quatro garrafas de 500 ml pra 40 convidados. Sem puder tomar refri fui buscar um prato, acabaram os pratos. Fui pedir pra minha priminha que já tinha almoçado, recebi um não, ela iria fazer um bolo de terra. Quando finalmente consegui um prato, peguei um salsichão, ele estava azul por dentro. Tirei ele fora, e fui dar a volta na enorme mesa pra pegar um tanto de arroz, nesse meio tempo, vieram mais refris, em 20 segundos findaram-se. Sem refrigerante novamente, sentei, quando pus o arroz no garfo, encontro aquele enorme cabelo. Pus tudo fora, quando mirei um lugar em frente a maionese, quando sentei, uma galinha subiu em cima da mesa e foi pra dentro do pote de maionese, desesperado, finalmente consegui pegar do prato de minha mãe, aquele que foi meu almoço: um pedaço de 50g de vazio. Atarantado, sai dali e fui pra uma sombra de um pé de canela, não vi a cachopa de marimbondos acima de mim. Dormi 5 minutos, acordei com o marimbondo Sandro Goiano me erguendo pra cima, sai correndo e fui pro carro, no sol. 40 minutos torrando e quando meu pai veio pra ligar o carro, a bateria tava zerada. Mais um tempo pra fazer a ponte, acho que chamam assim e conseguimos sair. O pneu furou no caminho, paramos no posto. Quinze bêbados reconheceram meu pai e queriam de qualquer jeito ouvir uma piada. Meu pai abasteceu o carro com gasolina, aliás, pediu pra porém gasolina, e o atendente pôs diesel. Por fim eu sentado na frente, esqueci de por o cinto a polícia atacou. 

Porém não me abalei e tento buscar a lição de vida pra isso tudo. Mais uma vez, tentando superar as dificuldades, eu vou, passando os obstáculos e lutando a cada dia pra contrariar a lei de Murphy.

Esse texto foi como maconha enrolada em um jornal, ou seja, baseado em fatos reais.

Abraço, boa e otimista semana a todos!

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